1968 - Nelson Pereira dos Santos - Fome de Amor - Leila Diniz, Irene Stefnia, Arduno Colassanti

Fome de amor conta a história de uma mulher (Irene Stefânia), no romance uma pianista e, no filme, uma musicóloga que procura o som inexistente. A cabeça feita por um guru indiano. E aí surge um aventureiro (Arduíno Colasanti), garçom em Nova York, que se apresenta como um artista incompreendido. Seduz a moça, casam-se e vão morar numa ilha em Angra dos Reis, onde moram um misterioso cego, surdo e mudo (Paulo Porto) e sua linda mulher (Leila Diniz). Induzida pelo marido e pela vizinha, a jovem pianista acredita que o estranho personagem é um líder revolucionário, responsável por muitos movimentos políticos no Terceiro Mundo. Apaixona-se por ele e dedica-se intensamente à leitura de O livro vermelho de Mao, que substitui na sua mente o guru indiano. Trata-se, no âmago da história, de uma abordagem crítica ao envolvimento ideológico-existencial sem limites.
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