O GUARDA MUNICIPAL MARCELO ARRUDA FOI MORTO DURANTE SUA FESTA DE ANIVERSÁRIO, COM TEMA SOBRE LULA E O PT.
Um Guarda Municipal de Foz do Iguaçu-PR, Marcelo Arruda morreu na noite deste sábado (9) após ser baleado por um agente penitenciário federal enquanto comemorava seu aniversário de 50 anos com temática petista em sua residência no interior do Paraná.
Segundo testemunhas, durante a comemoração, um homem entrou armado na casa gritando “Mito“ e ameçando os convidados. Após as ameaças, Marcelo Arruda também foi pegar sua arma de fogo. O agente penitenciário voltou para a casa e disparou em Marcelo. Três tiros pegaram no aniversariante, um deles na cabeça, segundo informações da polícia.
No entanto, durante os disparos, a vítima conseguiu acertar o agente penitenciário, que teve morte cerebral confirmada pelos médicos. Os dois morreram na troca de tiros.
Marcelo era Guarda Municipal há 28 anos, ele também era tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu e foi candidato a vice-prefeito pela sigla.
Marcelo Arruda deixa esposa e quatro filhos, sendo uma menina de 6 anos, e um bebê de apenas 1 mês. Ele ainda era diretor do Sismufi, o Sindicato dos Servidores Municipais de Foz.
O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, por meio do Intituto Lula, prestou condolências a família Marcelo.
“Nosso companheiro Marcelo Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos com sua família e amigos, em paz, em Foz do Iguaçu.
Filiado ao Partido dos Trabalhadores, sua festa de aniversário tinha como tema o PT e a esperança no futuro; com a alegria de um pai que acabou de ter mais uma filha.
Uma pessoa, por intolerância, ameaçou e depois atirou nele, que se defendeu e evitou uma tragédia ainda maior. Duas famílias perderam seus pais. Filhos ficaram órfãos, inclusive os do agressor.
Meus sentimentos e solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de Marcelo Arruda. Também peço compreensão e solidariedade com os familiares de José da Rocha Guaranho, que perderam um pai e um marido para um discurso de ódio estimulado por um presidente irresponsável. Pelos relatos que tenho, ele não ouviu os apelos de sua família para que seguisse com a sua vida. Precisamos de democracia, diálogo, tolerância e paz.”