Acima de uma montanha no meio do universo, bem acima do mundo dos homens, fica a morada dos deuses. Os salões brilhantes dos deuses circulam o céu como as estrelas e os doze signos do zodíaco.
Apenas aqueles que são bravos e puros de coração serão levados para o alto aos palácios de Asgard. Eles montarão no arco-íris e desaparecerão lado a lado com os deuses no fim dos dias.
Asgard (em nórdico antigo: Ásgarðr) é o reino dos deuses, os Æsir. Na mitologia nórdica mundo separado do reino dos mortais Midgard (Terra). Asgard era, originalmente conhecido como Godheim (o repouso dos deuses), pois os primeiros investigadores da mitologia confundiram o nome do mundo dos deuses com o seu castelo mais importante e neste caso, Godheim se tornou Asgard em muitas fontes históricas.
No topo da coluna vertical de Yggdrasil está Asgard, o reino celeste, moradia das divindades Æsir, regido por Odin e Frigga. Aparentemente localizado em um plano elevado, quase
inacessível, Asgard na realidade está próximo a nós, pois representa as aspirações elevadas, o Eu Superior, a evolução da consciência, a própria centelha divina que assume diferentes
roupagens carnais ao longo de sua peregrinação. Sinônimo de Céu, Plano Divino ou Mundo Superior, Asgard poderá ser alcançado somente por um esforço consciente e persistente por
meio de determinação e fé, com a orientação e ajuda de um Mentor, guia espiritual, de uma Disir ou Valquíria.
Os espíritos dos guerreiros mortos em combate eram levados pelas Valquírias para Valhalla, um dos muitos salões e palácios existentes em Asgard. Interpretamos essa imagem como
uma descrição metafórica da evolução do Eu Superior que, vencidos os aspectos sombrios do Ser, eleva-se aos níveis espirituais, em busca de sua regeneração.
Asgard corresponde à raiz superior de Yggdrasil, denominada “raiz espiritual” (que abriga a fonte de Urdh), situada no centro e acima de Midgard (Terra), por onde se chega pela ponte Bifrost controlada por Heimdal.