📹 Ainda que ordenado juridicamente, o judiciário é um tribunal essencialmente político. Separamos este compilado com recortes de alguns anos atrás do nosso camarada Nildo Ouriques trazendo algumas reflexões sobre o judiciário. Acompanhe.
Todas as decisões de uma corte, são decisões de natureza política, ou seja, servem aos interesses políticos de uma determinada classe (burguesia). No Estado burguês não é incomum algum juiz partidarizar o judiciário em favor da burguesia, já que esta se mostra sempre acima das classes nos tribunais.
No caso da Lava-Jato, o ex-juiz da operação e atual senador Sergio Moro, cometeu um crime ao partidarizar uma operação, demonstrando claramente que o tribunal tem lado, o da classe burguesa. O tema da corrupção foi verdadeiramente tocado com a Lava-Jato?
A inconsistência do juízo de natureza política de Moro na Lava-Jato, foi possível tanto pelo caráter de classe do Estado e do judiciário, como pelo caráter corrupto do sistema político brasileiro. A saída da ultradireita, colocada pelos protofascistas e a saída representada pelo governo petucano, tem colocado em curso a Revolução Brasileira, ou seja, a saída para a crise não está em manter a administração “democrática“ da ordem política no atual sistema da República burguesa, muito menos em supostamente ameaçá-la para manter tudo como está.
A saída encontra-se na busca de um horizonte socialista da Revolução Brasileira, rompendo com a ordem estabelecida com as instituições burguesas, principalmente representadas pelo STF, cujos crimes na República jamais são autorizados sem seu aval, mas também pelo covil de ladrões chamado de Congresso Nacional, que age em consequência na manutenção da corrupção legitimada do Estado, sobretudo com o mecanismo rentista da Dívida Pública.
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