Salgueiro 2025 - Samba 17 - Roberto Felinto

Compositor: Roberto Felinto Hoje sob o clarão da lua cheia De chapéu terno de linho, eu me benzer Galho de arruda na minha orelha Uma guia no pescoço tacho de oliva e azeite de dendê Ô firmar ponto na avenida Pedir a benção e Proteção aos orixás Tolerância pra essa gente de fé Que semeiam a tradição dos nossos ancestrais Sai pra lá mau olhado me deixa sambar Quero brincar meu carnaval Eu tenho figa, alho, cravo e ervas rezadeiras Pra me livrar de todo mal Sai pra la mal olhado me deixa sambar Quero brincar meu carnaval Já defumei a minha umbanda Pra me livrar de todo mal Na Bahia alcorão canjerê Tem crendices e amuleto de mandiga Moreno fez bando de lampião Usar como patuá pelas bandas do sertão Êh pajelança jurema preta me envolve com o seu axé Na aldeia pajé faz a festança E no terreiro mãe de santo candomblé Na encruzilhada acendo velas para ele Com cerveja e oferenda pro seu Zé Êh marabô exu Pai xangó e preto velho feiticeiro Quem me guia e me protege não dorme De corpo fechado lá vem o sagueiro
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