Povo, massa, verdadeira e falsa popularidade

“Povo e multidão amorfa ou, como se costuma dizer, “massa”, são dois conceitos diversos. O povo vive e move-se por vida própria; a massa é de si inerte e não pode mover-se senão por um agente externo. O povo vive da plenitude da vida dos homens que o compõem, cada um dos quais - no próprio lugar e do próprio modo - é uma pessoa consciente das próprias responsabilidades e das próprias convicções. A massa, pelo contrário, espera uma influência externa, é um brinquedo fácil nas mãos de quem quer que jogue com seus instintos ou impressões, pronta a seguir vez por vez, hoje esta, amanhã aquela bandeira. Da exuberância de vida de um verdadeiro povo, a vida se difunde abundante e rica no Estado e em todos os seus órgãos, infundindo neles, com vigor incessantemente renovado, a consciência da própria responsabilidade e o verdadeiro sentido do bem comum. O Estado pode servir-se da força
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